Cisto Pilonidal

                                                           

                                                                       Entendendo e Gerenciando o Cisto Pilonidal

Introdução

A doença pilonidal é uma condição comum da pele e do tecido subcutâneo na parte superior da fenda interglútea das nádegas. Neste artigo, abordaremos as manifestações clínicas, o diagnóstico e o manejo da doença pilonidal.

Anatomia

A fenda interglútea, também chamada de sulco glúteo, é a depressão entre as nádegas, que se estende desde logo abaixo do sacro até o períneo, superior ao ânus. Embora a fenda interglútea seja o local mais comum da doença pilonidal, cistos pilonidais ocasionalmente são encontrados em outras regiões, como umbigo, couro cabeludo, entre os dedos e entre os seios. A doença pilonidal é frequentemente confundida com outras condições, como abcessos perianais e fístulas anorretais.

Epidemiologia e Fatores de Risco

A incidência da doença pilonidal é de aproximadamente 26 por 100.000 habitantes, com idade média de apresentação de 19 anos para mulheres e 21 anos para homens. Os fatores de risco incluem sobrepeso/obesidade, traumatismo local, estilo de vida sedentário, entre outros. Embora esses sejam fatores de risco típicos, muitas vezes nenhum está presente em pacientes com doença pilonidal.

Etiologia e Patogênese

Embora originalmente pensasse-se que a doença pilonidal fosse congênita, a teoria contemporânea a considera adquirida. O mecanismo específico para o desenvolvimento da doença pilonidal ainda não é claro, mas a presença de pelos e inflamação na fenda interglútea são fatores contribuintes.

Manifestações Clínicas e Diagnóstico

A apresentação clínica varia desde uma cavidade ou sinus pilonidal assintomático até uma infecção aguda ou inflamação crônica com drenagem de ferida aberta de tamanho variável. O diagnóstico da doença pilonidal é clínico e baseado em achados característicos.

Diagnóstico Diferencial

A diferenciação da doença pilonidal de outras doenças requer um exame anorretal detalhado, incluindo abscessos perianais, fístulas anorretais e complicações perianais da doença de Crohn.

Manejo

O manejo da doença pilonidal varia de acordo com a apresentação e a extensão da doença. O tratamento pode incluir excisão cirúrgica, drenagem de abscesso, uso de antibióticos e cuidados pós-operatórios.

Conclusão

A doença pilonidal é uma condição comum que afeta principalmente jovens adultos. O diagnóstico precoce e o manejo adequado são essenciais para evitar complicações e recorrências. Pacientes devem ser orientados sobre medidas preventivas, como higiene adequada e remoção de pelos na região afetada. Em casos graves, intervenções cirúrgicas podem ser necessárias para evitar recorrências e complicações adicionais.

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